Vício em Internet?

Muitos indivíduos não conseguem controlar o uso da Internet e acabam se tornando dependentes dela.

A Internet está cada vez mais acessível na vida das pessoas. O contato diário com ela é inevitável, já que, atualmente, é um instrumento presente na hora do trabalho, do estudo e do lazer.
Porém, essa ferramenta de comunicação que permite com que o usuário escute música, converse com amigos e receba e compartilhe informações nem sempre é usada de maneira equilibrada.
Muitos indivíduos não conseguem controlar o uso da Internet, e acabam até mesmo se tornando dependentes dela. Os principais indícios de que uma pessoa está “viciada” em Internet são:

• A utilização da ferramenta como meio de aliviar a tensão;
• Necessidade de passar cada vez mais tempo online;
• Irritabilidade e/ou depressão;
• Não conseguir desligar o computador no tempo programado;
• Colocar o trabalho e as relações familiares em risco por conta do uso excessivo da Internet;
• Ao conversar com alguém, mentir a respeito do número de horas conectadas;
• Apresentar sintomas de ansiedade quando não é possível utilizar a ferramenta 

       ( Puta merda, tó viciado!!! TODAS elas batem comigo, acho que vou desliga-lo agora)

Com a falta de controle do indivíduo sobre o seu envolvimento com a Internet, o descontrole e desconforto emocional aumentam progressivamente, desencadeando efeitos negativos e maléficos em sua vida.
Caso esse seja o seu caso, ou o caso de alguém que você conheça, saiba que existe tratamento. O Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, por exemplo, possui um ambulatório especializado em tratar pessoas com dependências tecnológicas por meio de um programa de psicoterapia aliado ao acompanhamento psiquiátrico que visa devolver aos pacientes a perspectiva do controle e da auto-regulação do uso da Internet.
“De uma maneira geral, nossas impressões são de que cada vez mais pessoas buscam ajuda para o tratamento das dependências tecnológicas (Internet, vídeo game, celulares e etc.), devido a vários aspectos psicológicos (baixa auto-estima, depressão, fobias sociais, dentre tantos outros) e sociais (a solidão, isolamento e o estilo de vida nos grandes centros urbanos). Tal panorama se dá em função do crescimento acelerado do acesso a Internet a população em geral e em detrimento do Brasil liderar sistematicamente a lista dos países que apresentam as maiores taxas de conexão doméstica no mundo”, afirmam os médicos do ambulatório no site mantido por eles.
De acordo com pesquisas, existem também explicações fisiológicas para o vício em Internet, já que ela também proporciona prazer físico com a liberação de dopamina por meio de descargas elétricas entre os neurônios. A substância geralmente é liberada quando uma pessoa bebe ou faz sexo, por exemplo. Quanto mais dopamina, maior a sensação de prazer.