Hoje eu estava comversando com o Ramon, e surgiu o assunto de "Quanto custa um filho?"
Então eu disse que iria postar uma matéria que eu ví dias antes, em um outro blog:
Está pensando em ter filhos? Já calculou quanto ele vai “custar” até conseguir sua independência financeira? Pois bem, é melhor planejar-se com cautela e dedicação, visto que não será uma tarefa das mais fáceis… Veja a dica de economia enviada pela equipe do site www.minhaseconomias.com.br para este assunto!
“O nascimento de um filho é sempre um grande marco em nossas vidas. Na maioria dos casos, trata-se de uma mudança radical no estilo de vida, um caminho sem volta. A vida nunca mais será a mesma”, esclarece Paulo Sain, editor do site.
Segundo ele, que tem dois filhos – um de seis e outro de dois anos, foi para verificar qual seria o impacto financeiro (passado e futuro) causado pelo filho mais velho nas finanças da família até ele ser independente (logo após a conclusão do ensino superior), que fez a estimativa. “A gastança com o primeiro filho é sempre maior. E com pais de primeira viagem fazendo compras então… A brincadeira começa com a compra de berço, trocador, carrinho de bebê, assento para carro, cadeira para refeição, banheirinha, mamadeira e outros pequenos acessórios. Total da conta: R$ 6.000. E com as novidades que surgem a cada ano, essa conta poderia ser muito maior”, informa.
Os demais gastos relacionados por Paulo, estão no blog do Minhas Economias:
■ Remédios – R$ 4.000 (até agora!). Esses gastos variam muito para cada criança, pois estão relacionados a fatores genéticos, ambientais, entre outros;
■ Fraldas – R$ 5.000!!! Se seu filho “desfraldar” apenas aos três anos de idade e consumir um pacote grande de fraldas por semana: R$ 35 x 52 semanas x 3 anos = R$ 5.460;
■ Presentes de aniversário de amiguinhos – Até os 6 anos: R$ 2.500. E estes gastos são inevitáveis, pois todas as crianças acabam querendo fazer festa e seu filho fará questão de ir em todas. E claro, ele também irá querer a dele;
■ Festas de aniversário – Se fizer em buffet infantil, considere um gasto entre R$ 3.000 e R$ 5.000 por festa. No aniversário de um ano, os pais normalmente fazem questão de ter a festa. Já nos aniversários de 2 e de 3 anos, os pais até conseguiriam fugir deste gasto, mas daí em diante a criança é que fará questão de ter festa. Assim, 4 festas x R$ 5.000 = R$ 20.000 até o momento;
■ Escolinha de natação e de futebol- R$ 7.000 até hoje. Se fizer natação até os 15 anos de idade: 9 anos x 12 meses x R$ 200 = + R$ 21.600 e sem considerar as despesas com vestuário. É, é duro formar um novo César Cielo;
■ Médicos e dentistas – R$ 3.000, já descontados os reembolsos recebidos do convênio médico. Após “rodar” por diversos pediatras, finalmente minha mulher achou um no qual ela confia plenamente. Único defeito: só atende “particular”, isto é, não atende por convênio algum;
■ Convênio médico – Essa despesa também apresenta grandes variações pois depende de como esse benefício é cobrado pelo empregador. Caso você tenha que pagar o valor total até a “independência” do seu filho, pode-se “chutar”: R$ 100 x 12 meses x 23 anos = R$ 27.600
“Por fim”, eslarece Paulo Sain, “há o item mais relevante: educação. Considerando-se um gasto médio mensal de R$ 1.000 e que a criança frequente a creche desde bebê, temos R$ 1.000 x 12 meses x 23 anos: R$ 276.000″. Ainda gastos com viagens, vestuário, presentes (aniversário, dia das crianças e Natal), livros, lazer, etc, a conta total chega a mais de R$ 400 mil, provavelmente R$ 500 mil ao longo de 23 anos.
“É claro que estas despesas variam muito em cada família, pois dependem do padrão de vida, localização geográfica e preferências pessoais, entre outros fatores. Mas creio que já dá para entender que o gasto não é pequeno e exige um bom planejamento”, finaliza.
Fonte: Minhas Economias – Marcelo Kimura, Décio Kimura e Paulo Sain.
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